Revista Afirmativa Plural é uma publicação da Afrobras - Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Socio Cultural . Esta edição da Afirmativa Plural esta recheada de boas notícias, julho foi importante para nossa comunidade, neste foi sancionado Estatuto da Igualdade Racial - Lei 12.288, lei que visa o combate a disciminação e garante igualdade de oportunidade para população negra. Afirmativa contempla o Estatuto na íntegra.
O saber pode e deve ter sabor!!! O sabor proporcionado pelo saber pode ser comparado - guardadas as devidas proporções - ao pão descrito na ceia bíblica, porque é uma refeição abençoada e que marcará para sempre as nossas vidas. Um pão que nos oferece as condições necessárias para sermos, tal qual os apóstolos do Novo Testamento, propagadores de boas-novas. Rubem Alves
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Sugestões de Leitura
CADÊ VOCÊ, JAMELA?
A pequena de seis anos apronta mais uma, no dia em a sua família muda de bairro. Mama e Gogo, mãe e avó respectivamente, desesperam-se ao ver que no pequeno caminhão de Mão de Graxa, onde está todo o pertence familiar, falta o bem mais precioso: Jamela.
Venha encontrar Jamela!
E conhecer um pouquinho da África do Sul e da Mãe-África — berço da humanidade. O livro contém um mapa atualizado do Velho Continente e um pequeno vocabulário das palavras africanas desconhecidas pela maioria dos brasileiros e brasileiras.
E aguçar sentidos e emoções: o colorido exuberante das culturas africanas se reflete no vestuário, nos penteados afro e em todos os detalhes da convivência social.
Jamela a linda menina africana com trancinhas de contas lhe espera no livro de Niki Daly.
O QUE TEM NA PANELA JAMELA?
É interessante observar a variedade de elementos , a comida típica, penteados rastafari e adereços de papel, Maria que carrega o Menino nas costas, como fazem as mães africanas, e um negro José de chapéu e manta basothos.
O livro traz, ao final, um vocabulário com palavras de outras línguas que aparecem no texto.
A história se passa na África do Sul.
No LINK abaixo é possivel visualizar a história.
https://docs.google.com/present/edit?id=0AdhpKS-0_HWmZGNia2Jqd2RfMDkzZjU4dGcz&hl=en
FONTE: http://www.dobrasdaleitura.com/vitrine/2007/05nd.html
sábado, 23 de outubro de 2010
Vestir-se bem é uma questão de honra para os africanos e seus descendentes. Seja para homenagear uma divindade, seja para mostrar prosperidade, é preciso estar elegante. O charme de um traje africano esta na combinação das cores fortes ou no tom soberano no jeito de amarrar sem dar um único nó, o tecido preso à cintura não cai nem com o mais rápido movimento -, na escolha de de acessórios que, quanto mas tribais, mais contemporâneos parecem. Por tais motivos, a moda resgata, com frequencia, as influências étnicas.
Estampas balangandãs, colares, bricos e pulseiras sempre t~em espaço garantido nas vitrines.
Leve para sala de aula pedaços de tecidos variados com cores fortes. Divida a sala em pquenos grupos e diga-lhes que cada equipe deverá criar um modelo de vestimenta com os tecidos sem utlizar tesoura, agulha nem linha. Eles devem tentar dobrá-los, torcê-los e envolvê-los no corpo de um aluno escolhido para ser manequim. Discuta a técnica utilizada pelos africanos e mencione também o uso de turbantes. É possivel percerber diferenças entre povos e nações apenas pela maneira de amarrar o torço na cabeça . O costume de prender os cabelos em que sobrevive por meio das vestes das baianas, preserva a riqueza de um hábito iniciado na África.
Fonte: Projetos Escolares - Edição 14 - Editora On Line
Fonte: Projetos Escolares - Edição 14 - Editora On Line
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
DICA DE FILME
KIRIKU E A FEITICEIRA
Entre magia, coragem e astúcia: cultura e tradição africana
Ficha TécnicaTítulo Original: Kirikou et la sorcière
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 71 minutos Ano de Lançamento (França): 1998
Estúdio: Trans Europe Film / Les Armateurs / Odec Kid Cartoons / Exposure / Monipoly / Studio O / France 3 Cinéma / Radio-telévision belge
Distribuição: ArtMann
Direção: Michel Ocelot
Roteiro: Michel Ocelot
Música: Youssou N'Dour
Edição: Dominique Lefèvre
Curiosidade:
O diretor do filme, MichelOcelot, passou parte da infância na Guiné, onde conheceu a lenda de .KIRIKU
Conhecer a cultura dos povos africanos e suas tradições
é também conhecer
um pouco mais da nossa própria história.
Objetivo:
Mostrar através do filme KIRIKU E A FEITICEIRA um pouco da história, da cultura africana, passando esse conhecimento de forma clara, objetiva e de fácil linguagem, para que os alunos compreendam fatos comuns da vida africana e relacionem com a nossa própria cultura.
- Trata-se de um filme infantil, porém um filme que encanta todos os públicos.
- O filme passa em uma tribo africana.
- As mulheres são caracterizadas tal como elas são.
- A música não existe apenas como trilha sonora, mas acontece como parte do dia-a-dia do povo. (batucam e improvisam, assim são as canções)
Sabor Africano
Dois aspectos podem ser observados em relação à influencia Africana na culinária brasileira: o modo de preparar e temperar os alimentos e a introdução de ingredientes. Ao chegar ao País, as mulheres tiveram de improvisar com os materiais disponiveis em solo nacional: na falta do inhame, usaram a mandioca: sem as pimentas africanas, utilizaram o azeite-de-dendê, que ja conheciam da Àfrica, e incorporaram à gastronomia os animais a que tinham acesso, como tatus, lagartos, cutias, capivaras, préas e caranguejos, preparados nas senzalas.
Os ingredientes trazidos para o Brasil durante a colonização constituem hoje importantes elementos da cultura brasileira. Vieram da África, entre outros, ococo, a banana, o café, a pimenta malagueta e o azeite-de-dendê. Na Região Nordeste, também são populares o inhame, o quiabo, o gengibre, o amendoim, a melancia e o jiló. O acarajé, maior símbolo da cozinha afro-brasileira, mistura feijão-fradinho, azeite-de-dendê, sal, cebola, camarões e pimenta. A popular pamonha de milho, por sua vez, origina-se de um prato africano, o açará.
Fontes: www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/comida6html e Caderno do Professor do material A Cor da Cultura, disponiveis no site http://www.acordacultura.org.br/
RECEITA
SCONES (pãezinhos)
Ingredientes
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de acúcar cristal
1 colher (sopa) bem cheia de fermento em pó
1 colher de (café) de sal
4 colheres (sopa) de margarina
1 ovo inteiro
150 ml de leite
MODO DE FAZER
Peneire a farinha, o açúcar, o fermento em pó e o sal em uma vasilha. Adicione a margarina e friccione delicadamente, com a ponta dos dedos, até ficar em migalhas.
Em outro recipiente, misture o ovo e o leite e adicione-os à massa, mexendo delicadamente, sem amassar. Vire a massa em uma superfície plana, previamente enfarinhada, e estique-a com as mãos, até que fique com 2 cm de espessura. Corte em quadrados ou circulos (com auxilio de um copo) e coloque em uma forma untada. Pincele a superficie dos pãezinhos com a gema e leve ao forno quente (250ºC) de 10 a 15 minutos ou até dourar. Sirva quente. Você pode ainda rechear com geléia, manteiga, etc.
Fonte: site do Consulado Geral da República da África do Sul em São Paulo, http://www.africadosul.org.br/
Como ensinar a Cultura Afro em Sala de Aula?
A partir da Lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na Educação do Ensino Fundamental e Médio, propõe ainda, que os calendários escolares incluam o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra.
De que forma o professor pode trabalhar o tema em sala de aula?
Promover o reconhecimento da diversidade étnica, e valorizar suas raízes e identidade, e destacar a importância do negro na construção do pais e na formação da sociedade brasileira, desconstruindo idéias negativas arraigadas em tempos de outrora no conhecimento popular.
Espaço escolar onde por muito tempo foi palco de desenvolvimento de teorias racistas esteriotipadas e preconceituosas é um local de educação privilegiado para abordar todo esse processo histórico cultural da população afro.
A África é um baú de possibilidades para gerar temas a serem tratados na sala de aula. O professor pode iniciar:
· propondo um rico passeio pelo continente Africano destacando características geográficas;
· possível berço da civilização, apresente aos alunos aspectos históricos da África;
· Presença Africana nos falares do Brasil;
· influencias africanas na cultura de nosso pais;
· Leitura de contos e lendas africanas;
· Arte: nos tecidos, máscaras, músicas, instrumentos musicais, dança;
· Comidas típicas
· Em matemática: utilização de figuras geométricas nas decorações e ilustrações são a base de belas produções.
O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido.
Provérbio Africano
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